Conheça a confeiteira karol

Material cedido

Há cerca de cinco a seis anos karol descobriu uma paixão que vai além, pela confeitaria, no final da pandemia. Tudo começou de forma simples, quando preparou um bolo apenas para presentear familiares e amigos. Sempre gostou muito de cozinhar, mas não imaginava que esse gesto mudaria literalmente e toda a sua vida.

O primeiro bolo que fez foi inspirado em uma receita da internet. Foi então que a mesma levou um pedaço para a sua irmã, que na época dava aulas, e ela gostou tanto que te pediu para preparar um bolo maior para os seus alunos na época. O sabor agradou a todos, o comentário se espalhou e em pouco tempo karol ganhou a confiança para seguir.

A partir disso então, ela buscou cursos e também aprendeu muito sozinha, adaptando receitas vistas em vídeos até criar suas próprias versões. Hoje, todas as receitas que utiliza são autorais, resultado de estudo, prática e dedicação. Tiveram até a oportunidade de construir duas cozinhas: uma para a rotina da casa e outra exclusivamente para a confeitaria.

“No começo, passei por muitas dificuldades. No meu primeiro Natal, recebi encomendas de pudins e muitos deram errado. Do mesmo jeito, os primeiros bolos de aniversário que fiz quebravam, rachavam ou não ficavam como eu queria. Eu chorava, mas também prometia a mim mesma que iria aprender. E aprendi: hoje, justamente o pudim e os bolos de aniversário são os meus produtos mais procurados, feitos com qualidade, carinho e técnica”.

A confeitaria também foi responsável por conquistas importantes. Foi com o seu trabalho que conseguiu investiu em melhorias na sua casa, organizar as finanças e dar mais estabilidade à sua família. E mesmo nos momentos difíceis, nunca esteve sozinha, sempre teve o apoio do marido, da mãe e da sua irmã. Foram eles que acreditaram em si e a te ajudaram a continuar.

“Minha rotina é puxada: muitas vezes acordo às quatro da manhã para adiantar receitas, estudar e conseguir conciliar o dia entre confeitaria, casa, estudos, casamento e maternidade. Apesar do cansaço, sigo firme porque amo o que faço”. A confeitaria não só me trouxe sustento, mas também realização pessoal. Consegui pagar contas, realizar sonhos e ajudar minha família. Não tenho o desejo de abrir uma loja física, porque me sinto mais produtiva e focada trabalhando com encomendas em casa, onde consigo manter a qualidade”.

Ainda assim, alimenta outro grande sonho, o de se tornar servidora pública. A confeitaria abriu portas, te ensinou disciplina, persistência e lhe deu condições de lutar por esse objetivo. Mas, independentemente do futuro, a mesma sabe que nunca vai deixar a cozinha. “É meu lugar de paixão, onde me encontro e me realizo. Entre amigos e família, todos sabem: se me procuram, é na cozinha que estou. A confeitaria é parte da minha essência, e sempre será.”