De paciente a fisioterapeuta: a jornada do brasiliense que superou a paralisia e hoje transforma vidas com as próprias mãos


Material cedido
Aos 3 anos de idade, após complicações com uma vacina, Arthur Paulo foi acometido pela síndrome de Guillain-Barré, doença que o deixou com paralisia nos membros inferiores. Com meses de fisioterapia, apoio familiar e uma força de vontade incomum para uma criança, ele recuperou os movimentos.
Essa vivência marcaria para sempre sua história. “Desde cedo, eu sabia que queria cuidar das pessoas.” Apaixonado por saúde, educação física e esporte, encontrou na fisioterapia o caminho ideal.
“Cheguei à fisioterapia conciliando o útil ao agradável — e cada vez mais tenho certeza de ter feito uma ótima escolha.”
Ainda antes de concluir a faculdade, conquistou o 11º lugar no processo seletivo da Rede Sarah — o mesmo lugar onde foi tratado quando criança. Lá, viveu uma experiência marcante com produção de dispositivos auxiliares: próteses, órteses, adaptações em cadeiras de rodas.
“Foi uma experiência fantástica, que ampliou minha visão para uma saúde mais humana.”
Hoje, Arthur é fisioterapeuta formado, atuando com terapias manuais como quiropraxia, liberação miofascial e reabilitação funcional.
Seu trabalho é especialmente direcionado a atletas e pessoas que buscam performance, reabilitação e qualidade de vida. Mas vai além da técnica. Ele fala a mesma língua de quem atende.
“Ser atleta me aproxima dos meus pacientes. Eu entendo a dor, a frustração da lesão, mas também conheço a força da superação. E é isso que aplico em cada atendimento: técnica, empatia e experiência de vida.”
Do menino que lutou para andar, nasceu o fisioterapeuta que hoje faz outros voltarem a correr.